sábado, 9 de novembro de 2013

CAVALETE ANDANTE - CASA DAS ROSAS

No próximo domingo dia 10 de novembro, ocuparemos a Casa das Rosas, e também ofereceremos uma vivência em pintura pelo espaço, a proposta é realizarmos uma pintura dialogando com o espaço.



segunda-feira, 16 de julho de 2012

"Poesia e cores"


No ultimo dia 14 o Cavalete andou até a Brasilândia (Periferia de São Paulo Z/N)
Nesse dia o Sarau da Brasa completou 4º anos de resistência cultural. Juntamente com outros coletivos e grupos, o "Cavalete Andante" chegou pra somar. Foi uma tarde produtiva e criativa. Os andantes presentes se expressaram de diversas maneiras, havia um grupo de crianças aguardando o publico chegar para se apresentarem numa roda de capoeira, enquanto isso eles participaram e se expressaram de outras maneiras.

No inicio todos estavam tímidos e curiosos com o processo, pedir pra cada “andante” lixar sua madeira a ser pintada, expliquei que esse processo ajudaria a aderir mais a tinta no suporte e que daria outra qualidade para o trabalho. Empolgados com a lixa colocamos a mão na “massa”, com o passar do tempo alguns foram se soltando e pensando na pintura a ser desenvolvida. Pensamos no tema capoeira como ponto de partida para fazermos as pinturas. Alguns seguiram ao pé da letra, outro não, teve andante que pensou o entorno, a observação. A construção dos trabalhos foi surgindo, algumas crianças ainda espantadas com a proposta não entenderam porque não tínhamos lápis para desenhar, expliquei que com pincel também se desenha, que a idéia era exatamente essa, experimentar outras possíveis maneiras de fazer arte etc.

Foi um dia incrível com muitas formas consistentes, os olhos deles brilhavam com as cores e pinceis, havia algo intenso no fazer de cada um, cada criança tinha orgulho de mostrar seu trabalho - Andante “Olha tiú como ficou bonito”. No final do processo senti o quanto aquela atividade foi importante pra cada criança presente. A pintura tem força, muita força!

Jardélio Santos

"AQUELA AGRADÁVEL POSIÇÃO INICIAL,CHEIA DE INCOMPLETUDE, NÃO
DEVE SER VALORIZADA EXCETO COMO ESTIMULO PARA IR ADIANTE".

(RICHARD DIEBENKORN)